O blog Resenha em Seis, um coletivo de jornalistas, postou uma crítica de um bar paulistano, em linguagem extremamente abrasiva. Logo em seguida, duas pessoas - uma anônima e outra que se identificava como dono do bar - ameaçaram processar o blog nos comentários do site, que não são moderados.
Isso causou furor entre os visitantes, que começaram a espalhar o link do post como um exemplo de falha de relações públicas. Afinal, alguém dizer na Internet que acha um bar ruim não deveria ser considerado crime, e a reação mais natural dos proprietários do bar deveria ser de apagar a má impressão oferecendo melhorias no atendimento.
Mas, em vez disso, o advogado do bar enviou uma carta extrajudicial exigindo a remoção do post. Isso amplificou o furor do público, gerando uma verdadeira campanha coletiva contra o bar no Twitter. O post foi copiado e republicado por vários outros blogs, numa atitude de desafio direto - e não consta que nenhum deles tenha recebido a cartinha.
Por fim, o blog entregou-se e removeu o post, sem esboçar resistência legal, para “evitar dor de cabeça”. Essa capitulação repentina causou uma terceira onda de revolta dos internautas, desta vez contra o site.
Internet é um troço muito forte. E blogs têm uma força absurda! Será que os blogeiros tem consciência do que eles são capazes de fazer?
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